COMO CONHECI A AEAGRAN por Eng. Agr. Edgard Jardim Rosa Junior

COMO CONHECI A AEAGRAN 

Eng. Agr. Edgard Jardim Rosa Junior

                Antes de entrar no assunto propriamente dito, gostaria de fazer um comentário geral sobre o papel da AEAGRAN em toda a nossa região.

            Precisamos entender que a AEAGRAN sempre teve muito peso político em nossa região e muito fez e faz por nossa comunidade, mas no passado ela até trazia Governador para Dourados. O que eu gostaria de dizer com isso, é que precisamos ter do nosso lado, pessoas em cargos políticos, que retransmitam os nossos desejos e, portanto, que possam ajudar em nossas necessidades específicas.

            Por exemplo, na época do Prefeito José Elias Moreira ele abria as portas do Governo Estadual para a AEAGRAN, e até passeata para defender interesse de nossa classe ele próprio organizou e participou (outro dia conto essa história). Hoje temos o Eng. Agr. Renato Camara como Deputado Estadual, mas tenho certeza que temos grandes chances de incluir Colegas de Classe como Deputados Federais e, porque não, Senador.

           Mas talvez, mais importante que isso, é podermos ter membros de nossa Classe, especialmente dentro do Governo Estadual, no interior das secretarias que estão ligadas direta ou indiretamente à nossa área de ação.

    Nossa AEAGRAN é muito forte, e terá ainda mais peso político em função dos resultados que o AGRO vem proporcionando ao país, e nós precisamos entender isso.

            Mas voltando ao assunto do nosso artigo atual, coloco-lhes que fiquei sabendo “o que era” AEAGRAN, em uma passagem rápida que eu fiz por Campo Grande, vindo de Cuiabá, onde trabalhava em 1979. Vale ressaltar aqui que esses meus artigos tem relação direta com o Curso de Agronomia da UFMS em Dourados, hoje UFGD.

           De passagem por Campo Grande, passei na casa de uma amiga, que era administradora da Santa Casa, só pra dar um oi, mas com muita insistência de parte dela, fui convencido a participar de um almoço dos professores da UFMS no dia seguinte.

Nesse almoço fiquei conhecendo o Diretor da Faculdade de Engenharia da UFMS, que na conversa me pediu para ficar mais um dia em Campo Grande, pois o Curso de Agronomia de Dourados estava precisando de um professor para dar andamento ao mesmo, uma vez que, nesses primeiros seis meses de vida os estudantes só tinham tido disciplinas das áreas básicas.

Esse pedido me foi feito porque no dia seguinte estaria em Campo Grande o Eng. Agr. Domingos Sávio, que tinha sido contratado a um mês, pela UFMS, com carga horária mínima, para encaminhar as contratações que seriam necessárias, mas já foi colocado como chefe do Departamento de Agronomia.

O Domingos, embora tivesse em Dourados uma prospera empresa de planejamento agrícola, se habilitou a ser contratado pela UFMS, com uma carga horária mínima, a pedido da AEAGRAN (onde exercia o cargo de Vice-Presidente). Ele aceitou essa incumbência da AEAGRAN, por acreditar que esse seria um dos papeis fundamentais de nossa entidade, visando se ter um Curso de Agronomia forte em Dourados.

No dia seguinte fiquei sabendo que, se contratações efetivas não fossem feitas, a AEAGRAN, agindo especialmente pelas mãos do Domingos e do Egon, já tinham garantido o apoio de um grande numero de Engs. Agrs. de Dourados para, todos como colaboradores, tocarem o Curso de Agronomia na área técnica.

Me foi apresentado o projeto, que foi feito pela profa. Lori Alice Gressler, e nele foram listados os seguintes colegas de Dourados e região:

AEAGRAN, agenciou ainda, apoio vindo da EMBRAPA/Dourados, onde o seu Chefe, Eng. Agr. Ubirajara, colocou a disposição do Curso de Agronomia, 30 hectares para pesquisas e aulas pràticas, biblioteca e todos os laboratórios para aulas pràticas.

Alêm disso, a AEAGRAN proporcionou com produtores locais áreas para pesquisas e aulas práticas, uso da Estação Metereológica e Laboratório de Sementes da Secretaria de Agricultura do Estado, Tratores Valmet que poderia ser cedidos pela revendedora GLITZ, comodato de colhedora, tratores e implementos pela revendedora SAKAGUTI e comodato de maquinas e implementos agrícolas CBT, da revendedora DOMIL.

Sorte que todo esse apoio recebido, não precisou ser utilizado, pois a AEAGRAN, nos anos seguintes, nos auxiliou, com seu apoio e de muitos colaboradores importantes, a conquistar tudo que julgávamos importante para um Curso de Agronomia de Qualidade, e chegamos a ser o Quarto melhor Curso do país em anos posteriores.

 

           

 

Publicado em 03/04/2023