Qual a diferença entre microbiológicos e macrobiológicos?

Uma tendência cada vez mais forte no agronegócio são os produtos biológicos, de origem vegetal ou animal, produzidos de forma mais sustentável, com menos aditivos e recursos naturais. De acordo uma pesquisa realizada pela Consultoria Blink Projetos Estratégicos com a CropLife, até 2030, o mercado de biológicos deve atingir R$ 3,7 bilhões no Brasil.

Com o objetivo de promover a sustentabilidade, o GrupoVital, empresa de produtos voltados ao agronegócio, tem focado nessa inovação.  “Sustentabilidade é um tema muito debatido hoje em dia, e é justamente por isso que o agronegócio abraçou os produtos biológicos. Além de serem aceitos pelo meio ambiente, eles também oferecem uma melhor qualidade na colheita”, comenta Gustavo Boscon, sócio da companhia.

Produtos biológicos

Na prática, ele explica que os produtos biológicos são divididos em dois grupos: os macrobiológicos, formados por macroorganismos vivos, como insetos que depredam outros insetos, ácaros e nematoides, e os microbiológicos, formado por vírus, bactérias e fungos. Um dos grandes líderes do mercado biológico é a soja, que representa aproximadamente 40% do segmento.

Segundo  Boscon, diferente dos agrotóxicos, os produtos biológicos utilizam os inimigos naturais das pragas que o produtor rural quer combater. Isso faz com que o alimento não tenha elementos que sejam nocivos para o consumidor final.

“Embora os produtos biológicos sejam uma tendência mundial, poucos produtores brasileiros o utilizam”, observa o empresário. “Acredito que, em breve, teremos um crescimento exponencial no setor e o seu uso seja comum em toda lavoura.”

Fonte: Alavoura

 

 

Publicado em 09/08/2023